Já fui romântico... muito mesmo!
Escrevi poemas e contos de amor. Ofereci espelhos desenhados à mão e escritos a tinta espessa com as minhas mais românticas palavras.
Mas fui também
descobrindo, que não me enchiam a alma.
Hoje sei aquilo que sou
e aquilo que gosto.
Sou um fetichista.
Adoro
fetiches e fantasias. Complementam-me e ajudam-me se ser mais eu, mais
sexualmente ativo e criativo.
A minha imaginação não
pára e o meu gosto vai acompanhando essa vontade, que não se realiza.
Adoro a pessoa que amo,
que vivo, que desejo, mas a verdade é que sinto, que cada dia que passa, para
ser o verdadeiro EU, vou escondendo e colocando para trás das costas, quem
sabe para outro dia qualquer que nunca vai chegar, tudo aquilo que me dá prazer
ver, ouvir e até sentir.
A luxúria sexual
agrada-me. Adoro o brilho das roupas, o sexo feito com algo mais, o prazer de
não controlar o orgasmo, de ser teu ou seres minha sem escape possível, de
vestir-me diferente para o sexo, de ver-te andar de botas... de criar e
participar em aventuras desinibidas e sem preconceitos... ou então desafiá-los.
Quero experimentar tudo
aquilo que me possa provocar arrepios na espinha e sentir que a vida é mais do
que o dia-a-dia banal.
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