28.8.13

Permissividade e Tolernacia

Notável e quase surreal como os anos noventa, com o "boom" da Internet fez com que toda a gente passa-se a conhecer e a gostar de Bondage e BDSM..

Mas a verdade é que o tempo foi passando e esse "boom" foi apenas e só mero ponto de referencia e a sociedade foi caindo novamente na literal parvoice que o Bondage e o Fetiche são coisas más das quais temos que nos afastar, ou então algo sórdido que devemos abandonar rapidamente. 
 
E a bem verdade, os jovens são os primeiros a acatar essas "ordens" da sociedade que os rodeia.. Acabam por sucumbir a interesses mesquinhos e não são raras às vezes em que abandonam tudo. 
 
 É o que estamos fazendo com nossos jovens de hoje e a todos os praticantes em questão! A sociedade re-encrimina-nos e faz-nos ficar com medo, medo de sermos descobertos pelo amigo, pela vizinha, pelo primo do amigo... e as redes sociais, não mais fazem do que apimentar esse receio.
 
Chega a ser complicado admitir a convivência com pessoas que até nos identificamos virtualmente e possuem vícios nada compatíveis com o meio onde dizem pertencer. 
 
Depois há aqueles que procuram apenas sexo e entram no jogo, sem perceber nada das regras... As boas vindas acabam virando uma perturbação sem fim e muitas vezes chegam sob a forma de provocações.
 
O BDSM passa a não prestar por culpa de uma meia dúzia que acha nesse segmento um meio de vida e de sexo fácil..
 
E por trás dessa denuncia existem pessoas sérias e comprometidas de verdade com o Bondage e o BDSM em toda a sua extensão. Querem ser felizes e fazer feliz com quem quiser partilhar esse segredo mas chega a ser dificil sequer iniciar um relacionamento de amizade sério e honesto.
 
E depois há aquele gente mesquinha que chega e imagina um bando de pervertidos desesperados atrás de loucuras sexuais vinte e quatro horas por dia!
 
Vamos abrir as portas do Bondage a todos, sim, mas com decência e natural seleção, porque só assim pudemos ser mais e melhores e mostrar-mos que aquilo que fazemos é feito com muita paixão mas com mais discernimento ainda..
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